Silvetty Montilla participa do Projeto Fluxus





A cada 15 dias a Praça Bento Quirino, no Centro de Campinas, recebe as tendas e a equipe do Projeto Fluxus - Informação, Arte e Saúde, realizado pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) de Campinas.

Na noite da última sexta-feira, 13 de junho de 2008, a diva Silvetti Montilla, que define-se como artista transformista, e que é um dos maiores ícones da "noite gay", participou da edição especial do Projeto, pois integra a programação do Mês da Diversidade Sexual, celebrado anualmente no município.

Ela falou com o público sobre sexualidade, a importância do uso freqüente da camisinha para prevenção à aids, ao HIV e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), no lounge de uma das tendas। Silvetty destacou a importância das prevenção, da realização do teste (gratuito no Sistema Único de Saúde, SUS) e do respeito às "diferenças": "Não importa a etnia, a religião, ou com que as pessoas transam ou deixam de transar. As pessoas precisam ser livres para estas escolhas e a saúde é um direito de todas as pessoas", destacou.

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Ruas e avenidas ganham intervenções artísticas sobre aids

Atividades integram projeto Fluxus: Informação, Arte, Saúde, promovido pelo Programa DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas

O novo endereço da intervenção artística urbana "Frases Curtas, Pensamentos Longos", da artista visual Sylvia Furegatti, com produção do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas, é a avenida Professora Ana Maria Silvestre Adade, de acesso à sede do Sindicato dos Professores de Campinas e Região (Sinpro), onde está localizado um Ponto de Cultura e aos campi da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Pucc) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A intervenção será realizada nesta sexta-feira (6/5/2008), das 9h às 15h। Também nesta semana será realizada intervenção à Rua Delfino Cintra, (sentido Bairro-Centro)। As ações integram o projeto Fluxus - Informação, Arte, Saúde, desenvolvido pelo Programa DST/Aids de Campinas e parceiros para prevenção à aids e outras DSTs e solidariedade às pessoas que vivem com HIV/aids. Dentro das atividades do projeto, espaços públicos situados em cruzamentos e avenidas de Campinas estão ganhando, desde o dia 23, um trabalho inédito com mensagens extraídas da Música Popular Brasileira (MPB) para uma série de intervenções artísticas que propõem a reflexão sobre a epidemia de aids através da obra da artista Sylvia Furegatti. As frases são fixadas em troncos de árvores. "Trechos urbanos da cidade foram escolhidos pela persistência e beleza do conjunto de árvores que se impõem entre a estreiteza dos canteiros e a velocidade das rápidas avenidas. De modo simultâneo esses lugares vão exibir frases adesivadas nos troncos dessas árvores remetendo-nos aos encontros, esperanças, caminhos entrecruzados das tantas pessoas que atravessaram o fluxo de nossas vidas", completa. “Fluxus Arte” é um projeto dentro do conjunto de ações do “Fluxus Informação, Arte e Saúde”, iniciado em dezembro de 2007. Trata-se de um projeto que se estende por 2008 com intervenções que serão efetivadas de dois em dois meses por um grupo de artistas visuais convidados. Artistas Já participaram do projeto artistas como Vânia Mignone, que doou uma tela posteriormente reproduzida em out doors de Campinas, além de coletivos de graffiti que coloriram muros e paredes da cidade com mensagens acerca do assunto. Dia 23 a intervenção foi realizada nas avenidas Barão de Itapura, Theodureto de Camargo e Luis Smanio. Sylvia Furegatti utiliza conjuntos de árvores espalhadas por espaços públicos de Campinas que são suporte para trazer à cidade mensagens extraídas da Música Popular Brasileira (MPB). "Em curtos trechos, as frases nos propõem a reflexão poetizada sobre os encontros, esperanças e fluxos de nossas vidas", explica. Esse foi o caminho idealizado pela artista para chamar a atenção da população para a importância do diálogo e da tolerância necessários à compreensão da presença da epidemia no cotidiano contemporâneo. "É um trabalho efêmero que propõe ao passante urbano da cidade de Campinas uma experiência artística dada pelo sussurro de rápidas frases retiradas de algumas canções da MPB", disse Sylvia. No dia 16, à Praça Bento Quirino (Largo do Carmo), Centro, a partir das 20h, Sylvia e o grupo de organização do Fluxus recebeu a população para conversar sobre este trabalho, a arte nos espaços públicos da atualidade e a epidemia da aids. Para saber mais sobre aids As pessoas que desejam saber mais sobre DSTs e aids, ou que desejam fazer testes de HIV e de outras DSTs, em Campinas, devem procurar o Centro de Saúde mais próximo ou os dois Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) disponíveis na cidade. O CTA Centro, conhecido como “Coas/CTA” funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, fica na rua Regente Feijó, número 637 e o telefone é o (19) 3236 – 3711. O CTA Ouro Verde, fica junto ao Complexo Hospitalar Ouro Verde, próximo ao Terminal Ouro Verde de Ônibus. O endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434, funciona somente às segundas-feiras, das 13h às 17h e o telefone é o (19) 3226 – 7475. O teste de HIV e outras DSTs, no Sistema Único de Saúde (SUS), é gratuito e sigiloso. O resultado somente a pessoa que fez o teste fica sabendo. Além disso, o teste pode ser anônimo. Desde o início da epidemia de aids, nos anos 80, a cidade registrou cerca de cinco mil casos de aids. O Programa DST/Aids de Campinas informa que não existem “grupos de risco” para a aids, o que significa que toda a população é vulnerável ao HIV e outras DSTs. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que Campinas tem pelo menos duas mil pessoas vivendo com HIV e que não sabe que têm o vírus da aids.

Teatro integra 2ª Semana de Visibilidade da Profissional do Sexo

A peça "Eu quero ver a Rainha", baseada em histórias de garotas de programa, participa da 2ª Semana de Visibilidade da Profissional do Sexo de Campinas, com três apresentações e uma oficina coordenada pela atriz Fabiana Fonseca. São realizados debates após os espetáculos. A última apresentação é realizada nesta quarta-feira, 4 de junho de 2008, às 15h, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas, localizado no Palácio dos Azulejos, à Rua Regente Feijó, 859, Centro. A entrada é gratuita. A promoção é da Associação Mulheres Guerreiras de Campinas, com apoio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde de Campinas. A abertura da Semana foi sexta-feira, com debate na Estação Cultura (Centro). As apresentações de “Eu quero ver a Rainha”, dentro da programação da Semana, fazem parte do projeto "Prostituição: Arte e Inclusão" com o patrocínio do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Campinas. A Semana tem como intuito a comemoração do Dia Internacional da Prostituta, celebrado anualmente em 2 de junho, e com isso a promoção de debates sobre a prostituição, com mesas de discussões, intervenções artísticas e oficinas culturais. A peça foi apresentada nesta segunda e terça-feira, no Centro de Saúde do Jardim Itatinga (região do Distrito Sudoeste de Saúde) e contou com aplausos de moradores e pessoas que freqüentam o bairro, além de profissionais da Saúde e parceiros. Cidadania "Estamos aqui para discutir sobre o direito de trabalhar, o direito à saúde, a creches, e contra discriminação", afirmou a coordenadora da associação, Elaine Maria Esteves, sexta-feira, na abertura do evento. Para abrir o encontro, a instituição organizou debate com Gabriela Leite, da organização não-governamental (ONG) Davida - fundada no Rio de Janeiro em 1992 para orientar prostitutas sobre o direito à cidadania e que detém a grife Daspu. O debate também contou com a coordenadora do Programa DST/Aids de Campinas, Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, e com Luana de Jesus, representante da Associação de Travestis e Transexuais de Florianópolis (Abeh). A coordenadora do Programa DST/Aids explica a importância de apoiar a organização das profissionais do sexo: "A vulnerabilidade delas ao HIV está ligada a fatores sociais e individuais que demandam uma escuta qualificada do Sistema Único de Saúde (SUS) para suas necessidades", disse. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a população brasileira de profissionais do sexo é formada em sua maioria por jovens com idades entre 20 e 29 anos, com poder aquisitivo entre um e quatro salários mínimos e com nível de escolaridade elementar - 1º grau incompleto. Não há um levantamento oficial sobre o número de profissionais do sexo em Campinas, mas segundo estimativa da Associação das Mulheres Guerreiras, ao menos 400 pessoas trabalham na área. Aids As pessoas que desejam saber mais sobre DSTs e aids, ou que desejam fazer testes de HIV e de outras DSTs, em Campinas, devem procurar o Centro de Saúde mais próximo ou os dois Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) disponíveis na cidade. O CTA Centro, conhecido como “Coas/CTA” funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, fica na rua Regente Feijó, número 637 e o telefone é o (19) 3236 – 3711. O CTA Ouro Verde, fica junto ao Complexo Hospitalar Ouro Verde, próximo ao Terminal Ouro Verde de Ônibus. O endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434, funciona somente às segundas-feiras, das 13h às 17h e o telefone é o (19) 3226 – 7475. O teste de HIV e outras DSTs, no SUS, é gratuito e sigiloso. O resultado somente a pessoa que fez o teste fica sabendo. Além disso, o teste pode ser anônimo. Desde o início da epidemia de aids, nos anos 80, a cidade registrou cerca de cinco mil casos de aids. O Programa DST/Aids de Campinas informa que não existem “grupos de risco” para a aids, o que significa que toda a população é vulnerável ao HIV e outras DSTs. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que Campinas tem pelo menos duas mil pessoas vivendo com HIV e que não sabe que têm o vírus da aids.