Mr. Gay Brasil cede sua imagem para campanha de prevenção à aids

Ação é realizada através do Projeto Fluxus dia 30 de maio e conta com ensaio fotográfico no dia seguinte

O publicitário Luciano Lupo, de 27 anos, eleito em 2007 o gay mais bonito do Brasil, será atração do Projeto Fluxus - Informação, Arte, Saúde, sexta-feira (30/5/2008), à Praça Bento Quirino, no Centro de Campinas, a partir de 20h. Ele cede sua imagem para campanha de incentivo para prevenção à aids, ao vírus HIV e às outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Luciano Lupo, de Cuiabá (Mato Grosso), foi eleito o primeiro Mister Gay Brasil, derrotando os outros 11 candidatos ao posto. Ele fica em Campinas durante dois dias. Na sexta-feira recebe o público na tenda do Projeto Fluxus, que é montada quinzenalmente na Praça Bento Quirino, onde uma equipe do Programa DST/Aids de Campinas tira dúvidas sobre DSTs e aids, uso do preservativo masculino e feminino e como acessar serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em Campinas.

Na ocasião o publicitário estará aderindo às campanhas de incentivo à prevenção à aids e outras DSTs e de estímulo à realização do teste de HIV e outras DSTs. Campinas desenvolve, por exemplo, o movimento “Somos todos vulneráveis”, que entre outros elementos, agrega conceitos das campanhas, “Vista-se! Use sempre camisinha”, de incentivo ao sexo seguro e “Fique Sabendo” de estímulo ao teste de HIV e outras DSTs.

A atuação do Programa DST/Aids de Campinas nestas campanhas tem sido marcada, entre outras ações, pelas parcerias com artistas e outras personalidades que “emprestam” sua imagem às campanhas, como a atriz e apresentadora Monique Evans, o sambista Neguinho da Beija Flor, os atores Alexandre Frota e Bruno Gagliassio, a cantora Gil, entre outras pessoas.

Eles vestem a camiseta da campanha “Vista-se” e apresentam-se em locais públicos, como boates e shows, mostram camisinhas e insumos de prevenção, posam para fotos para Imprensa e sempre têm dado declarações de incentivo à prevenção e à realização do teste de HIV e sífilis.

Luciano Lupo deve ir além disso e no segundo dia em que estará em Campinas, o sábado, 31 de maio de 2008, participa de um ensaio fotográfico exclusivo com a fotógrafa e médica Cláudia Barros Bernardi, que é infectologista e coordena o Núcleo de Assistência do Centro de Referência do Programa DST/Aids de Campinas. Também no sábado, à noite, o Mr. Gay visita a boate GLS Pride Club, localizada à Vila Industrial, região central da cidade.

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

O Coas/CTA, localizado no Centro, fica à rua Regente Feijó, 637 e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA/Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde (próximo ao terminal de ônibus) à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é o (19) 3226 – 7475 e o funcionamento é somente às segundas-feiras, das 13h às 17h.

Prostitutas realizam Semana de Visibilidade

ONG de Campinas promove eventos, como peça de teatro e debates, para comemorar Dia Internacional da Prostituta, celebrado no dia 2 de junho

O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas apóia a realização da 2º Semana de Visibilidade da Profissional do Sexo, de sexta até a próxima segunda. A realização é da Associação Mulheres Guerreiras, organização não-governamental (ONG) formada para representar as mulheres, travestis e homens profissionais do sexo de Campinas.

Segundo a entidade, a realização da Semana de Visibilidade objetiva comemorar o dia 2 de junho, Dia Internacional da Prostituta, e com isso promover debates acerca da questão da prostituição, com mesas de discussões, intervenções artísticas e oficinas culturais. As atividades são de acesso gratuito e abertas para toda a população.

A abertura é sexta, às 14h, na Estação Cultura, em um debate com Gabriela Leite, ativista da ONG Davida (organização que criou a grife Daspu), do Rio de Janeiro, Luana de Jesus, da Associação de Travestis e Transexuais de Florianópolis (ABEH) e a coordenadora do Programa DST/Aids, Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario.

Além do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria de Saúde, a Semana de Visibilidade da Profissional do Sexo conta com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, através do Fundo de Investimentos Culturais do Município de Campinas (FICC) que financia a o projeto “Prostituição: Arte e Inclusão” de Fabiana Fonseca.

Ela é diretora, autora e também atua no espetáculo solo “Eu Quero Ver a Rainha”, baseado em histórias de garotas de programa e que terá três apresentações durante a programação da Semana. Além da atriz, a entidade possui um grupo de colaboradores como profissionais da Saúde, estudantes, professores pesquisadores, e um advogado.

Segundo o Ministério da Saúde, a população de profissionais do sexo é, em sua maioria, jovem (20-29 anos), com poder aquisitivo baixo (entre 1 e 4 salários mínimos) e com nível de escolaridade elementar (1º grau incompleto). Em relação ao uso de preservativos, os diversos estudos desenvolvidos em diferentes regiões do País apontam, de forma consistente, para o uso sistemático da camisinha com clientes e para o uso não-freqüente, e preocupante, com parceiros estáveis (marido, namorado, amigo).

Uma das ações priorizadas pelo Programa Nacional de DST/Aids do Brasil é o fomento à organização dos profissionais do sexo para que possam desenvolver ações em defesa dos seus direitos e promoção da cidadania, além de fortalecer o trabalho de promoção à saúde e de prevenção às DSTs, ao HIV e à aids.

Segundo o Ministério, de modo geral, os serviços da Saúde não estão suficientemente preparados para oferecer atendimento integral aos profissionais do sexo e acolhimento às suas especificidades. Em locais onde há vínculos mais estreitos com projetos de intervenção, essa situação se torna mais favorável.

Serviço: 2ª Semana de Visibilidade da Profissional do Sexo
Realização: Associação das Mulheres Guerreiras de Campinas
Quanto: 30 de maio até 4 de junho de 2008

Programação:
30/5 – 14h Debate com:
Gabriela Leite (Ong Davida/RJ)
Luana de Jesus (ABEH – Associação de Travestis e Transexuais de Florianópolis/SC)
Maria Cristina Feijó Januzzi Ilário (Coordenadora do Programa Municipal DST/AIDS de Campinas)
Local: Estação Cultura - Campinas

2 e 3/6 – 18h
Apresentação da peça “Eu quero ver a Rainha
Espetáculo solo baseado em histórias de garotas de programa de Fabiana Fonseca - Com debate após o espetáculo
Local: Centro de Saúde do Jardim Itatinga - Campinas

3/6 – 16h
Oficina Teatral de Carícias
Local: Centro de Saúde do Jardim Itatinga - Campinas

4/6 – 15h
Apresentação da peça “Eu quero ver a Rainha
Espetáculo solo baseado em histórias de garotas de programa de Fabiana Fonseca - Com debate após o espetáculo
Local: Museu da Imagem e Som – Campinas

Contatos:
associacaomulheresguerreiras@gmail.com
Elaine (coordenadora da Associação) – 19 9285.5587
Denise (colaboradora da Associação) – 19 8174.8714
Mariana (colaboradora da Associação) – 19 8146.3141
Fabiana Fonseca (atriz colaboradora da Associação) – 19 8132.3899

ANEXO:

Os Objetivos da Associação Mulheres Guerreiras:

· Estabelecer parcerias - buscar grupos que nos auxiliem.
· Estar articulada com outras associações ou grupos de profissionais do sexo em nível municipal, estadual e nacional
· Reivindicações de direitos – lutar pelos interesses da categoria de profissionais do sexo, direito ao trabalho.
· Lutar contra o preconceito e o estigma social – direito a cidadania, elevação da auto-estima.
· Sede – buscar um espaço para a associação funcionar.
· Organizar e manter programas de assessorias jurídica, contábil, previdenciária, social e psicológica.
· Lutar pelo estabelecimento de uma eficaz política de saúde, a fim de garantir atendimento médico de qualidade para as profissionais do sexo (Atendimento em postos de saúde na região central de Campinas, atendimento a mulher com problemas pós-aborto, gratuidade dos remédios, incentivo ao uso dos preservativos femininos, teste HIV/AIDS e exame de prevenção de DSTs, orientação em higiene pessoal).
· Capacitação de profissionais do sexo para aconselhar seus pares sobre DSTs/AIDS/HIV e hepatites virais, diminuindo assim a vulnerabilidade.
· Educação e formação – que a associação assuma uma função de educar e formar os profissionais do sexo sobre seus direitos e deveres, promoção humana e social.
· Reivindicar direito à vagas em creche aos filhos das profissionais do sexo.
· Oferecer cursos de capacitação para os profissionais do sexo e/ou filhos.
· Realizar debates, conferências e seminários com atividades informativas sobre a prostituição, sobretudo a da mulher.
· Lutar contra toda e qualquer forma de violência física, moral ou social em relação aos profissionais do sexo, enfatizando a situação das mulheres.
· Defender a inclusão das mulheres profissionais do sexo nas pautas de discussões de política pública voltada para as mulheres
· Criar diálogo com os diversos setores de segurança pública, no sentido de sensibilizar/capacitar em relação a violência cometida pela mesma contra os profissionais do sexo.
· Conquistar melhores condições de trabalho e qualidade de vida para os profissionais do sexo.
· Divulgação e publicação de materiais informativos relativos à associação e ao profissional do sexo.
· Estabelecer parceria com o conselho municipal da criança e do adolescente, e com o conselho tutelar, no sentido de acompanhar o debate que visa o combate à prostituição infantil.
· Acompanhar o debate que visa o combate ao tráfico de mulheres.
· Acompanhar o debate sobre o reconhecimento legal da profissão।


Sylvia Furegatti lança “Frases curtas, pensamentos longos”

A artista plástica Sylvia Furegatti participa nesta sexta-feira, 16 de maio de 2008, do lançamento da intervenção "Frases curtas, pensamentos longos", às 20h, no projeto Fluxus - Informação, Arte, Saúde, com entrada franca, na Praça Bento Quirino (Largo do carmo), Centro de Campinas। Ela fala sobre este seu trabalho, que poderá ser conferido a partir do dia 23 de maio nas avenidas Barão de Itapura, Doutor Theodureto de Camargo, Luis Smanio, das 9h às 15h, e no dia 30 de maio, na segunda e ultima etapa da intervenção, à avenida José Souza Campos e Rua Delfino Cintra। A produção é do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria de Saúde de Campinas.

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Aids: Artes plásticas e MPB mandam mensagem sobre HIV

Aids: Artes plásticas e MPB mandam mensagem sobre HIV

Sylvia Furegatti, de Campinas, fará colagens em árvores espalhadas por vários espaços de Campinas; Projeto que envolve arte, saúde e informação é desenvolvido pelo Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria de Saúde; pintora Vânia Mignone e graffiteiros também já participaram:

Espaços públicos situados em cruzamentos e avenidas de Campinas ganham, a partir do dia 23 de maio (uma sexta-feira), um trabalho inédito com mensagens extraídas da Música Popular Brasileira (MPB) para uma série de intervenções artísticas que propõem a reflexão sobre a epidemia de aids através da obra da artista Sylvia Furegatti.

É a terceira edição do projeto “Fluxus Arte”, que apresentará a intervenção "Frases Curtas, Pensamentos Longos". As frases serão fixadas em troncos de árvores. O lançamento deste projeto é uma semana antes, nesta sexta-feira (16 de maio de 2008), ao Largo do Carmo (Praça Bento Quirino), Centro, às 20h. No local Sylvia Furegatti receberá a população para conversar sobre este trabalho, a arte nos espaços públicos e a epidemia de aids.

A produção é do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas. "É um trabalho efêmero que propõe ao passante urbano da cidade de Campinas uma experiência artística dada pelo sussuro de rápidas frases retiradas de algumas canções da MPB", explica a artista.

"Cinco trechos urbanos da cidade foram escolhidos pela persistência e beleza do conjunto de árvores que se impõem entre a estreiteza dos canteiros e a velocidade das rápidas avenidas. De modo simultâneo esses lugares vão exibir frases adesivadas nos troncos dessas árvores remetendo-nos aos encontros, esperanças, caminhos entrecruzados das tantas pessoas que atravessaram o fluxo de nossas vidas", completa.

O trabalho integra o conjunto de ações do Projeto Fluxus - Informação, Arte e Saúde, promovido pelo Programa DST/Aids de Campinas. A cada 15 dias o Programa DST/Aids instala sua tenda para a realização do Fluxus na Praça Bento Quirino, próxima do monumento-túmulo do maestro e compositor campineiro Antonio Carlos Gomes.

No local, uma equipe de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e parceiros esclarecem dúvidas e realizam outras ações relacionadas ao controle da epidemia de DST/HIV/aids. O Fluxus Arte, no entanto, um projeto dentro do Fluxus Informação, Arte e Saúde, iniciado em dezembro de 2007, é um projeto que estende-se por 2008 com intervenções que serão efetivadas de dois em dois meses por um grupo de artistas visuais convidados.

Já participaram do projeto artistas como Vânia Mignone, que doou uma tela posteriormente reproduzida em out doors de Campinas, além de coletivos de graffiti que coloriram muros e paredes da cidade com mensagens acerca do assunto.

“Frases Curtas, Pensamentos Longos”
Lançamento: sexta-feira, 16 de maio de 2008
Horário: 20h
Local: Praça Bento Quirino (Centro), em frente ao monumento-túmulo do compositor e maestro campineiro Carlos Gomes
23 de maio: Primeira etapa da intervenção nos trechos: Av Barão de Itapura; Av. Dr. Theodureto de Camargo e Av. Luis Smanio. Das 9h às 15h
30 de maio: Segunda e ultima etapa da intervenção nos trechos: Av José Souza Campos e Rua Delfino Cintra. Das 9h às 15h.
Alguns locais já definidos para as intervenções:

1) Avenida Barão de Itapura (pouco antes do Banco do Brasil);

2) Duas seqüências entre a Avenida Doutor Theodureto de Camargo (depois do Bambini, em frente à fazenda Santa Elisa do Instituto Agronômico) e Avenida Luis Smânio (que margeia a Escola de Cadetes);

3) Avenida José Souza Campos (final dela, sentido Taquaral, pouco antes dela se transformar na Avenida Julio Prestes);

4) Delfino Cintra (centro, logo depois do viaduto, próximo ao auditório do Cotuca – Colégio Técnico de Campinas / Unicamp);


Frases selecionadas:

1) Há muita gente apagada pelo tempo nos papéis dessa lembrança que tão pouco me ficou. (Caetano Veloso)

2) Igrejas brancas, luas claras na varanda, jardins de sonho e ciranda... (Caetano Veloso)

3) Vida louca vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve... (Cazuza/Lobão)

4) Solidão a dois, de dia faz calor, depois faz frio... (Cazuza)

5) Os anos se passaram enquanto eu dormia e quem eu queria bem me esquecia... (Arnaldo Antunes)

6) Agora eu vou cantar pros miseráveis, que vagam pelo mundo, derrotados. (Cazuza)

7) Pras sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas, (Cazuza)

8) Pras pessoas de alma bem pequena remoendo pequenos problemas, querendo sempre aquilo que não têm... (Cazuza)

9) Pra quem vê a luz, mas não ilumina suas minicertezas... (Cazuza)

10) Vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender, a lua vai banhar esse lugar e eu vou lembrar você... (Ana Carolina)

11) Chego a mudar de calçada quando aparece uma flor e dou risada do grande amor... (Chico Buarque)

12) Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu... a gente vai contra a corrente até não poder resistir, na volta do barco é que sente o quanto deixou de cumprir... (Cartola)

13) Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar... (Cartola)

14) Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida, já anuncias a hora da partida sem saber o rumo que irás tomar... (Cartola)

15) Quando penso em alguém só penso em você e aí então estamos bem... (Renato Russo)


Sylvia Furegatti Campinas – SP, 1968, vive e trabalha em Campinas, interior de São Paulo. Formação: doutora em História da Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de São Paulo; Mestre pela mesma instituição; Especialista em Museus de Arte pelo MAC-USP, Bacharel em Artes Plásticas pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Professora universitária dos cursos de graduação da Área de Comunicação (Esamc e Metrocamp, duas universidades de Campinas); Cursos de Especialização / Pós-graduação (Metrocamp) e Aperfeiçoamento em Artes Visuais (Unicamp). Atua como artista plástica realizando projetos de exposição envolvendo instalações, objetos e intervenções artísticas no meio urbano. Fundou em 2008 o Grupo Pparalelo de Arte Contemporânea de Campinas. Foi sócia do Ateliê Aberto – Produções Contemporâneas de Campinas entre 2004 e 2007. Exposições Coletivas: Bula de Intenções nº1, Campinas, Grupo Pparalelo (2008); Por um Fio. Paço das Artes SP; Espaço Cultural CPFL – Coletivo Ateliê Aberto(2007) Escultura 24 hs. Virada Cultural do Estado de SP em Campinas – Coletivo Ateliê Aberto (2007) VIP - Very Important Persons. Paço das Artes SP/Espaço Cultural CPFL – ColetivoAteliê Aberto (2006) Título de Pintura - Rumos Visuais – Itaú Cultural – São Paulo; Rio de Janeiro e Goiânia / Coletivo Ateliê Aberto (2006) Work in Progress no Ateliê Aberto (2005) Sesc Pompéia – SP em homenagem aos 450 anos de SP (2004); Cenas Paralelas – MAC Campinas (2003) Escritório de Arte Adriana Penteado/SP (2003); Salões de Arte Contemporânea: de Americana (2001); da Bahia (1996) e do Paraná (1997). Exposições Individuais:Arquiteturas Prováveis – a Praça do Capitólio. Projeto de intervenção artística no campus da Unicamp (2005) Museu de Arte Contemporânea de Campinas (2003) Museu de Arte Contemporânea de Americana (2000) Intervenção Urbana no Largo das Andorinhas de Campinas (2003) Projeto P. S. conjunto com a retrospectiva Pancetti – 100 anos no MAC/Campinas (2002) Galeria do Centro Cultural Maria Antonia – USP (1999), GaleriaSesc Avenida Paulista/SP (1996) Premiações: Premio Estímulo da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas (1992; 1997) Citações / Textos de Referência da produção artística:Publicações periódicas (Caderno MAIS! – Folha de São Paulo; Revista Veredas – CCBB/RJ; Caderno Ilustrada – Folha de São Paulo; Caderno C – Jornal O Estado deSP; Revista Bravo; Revista Veja; Cadernos de Cultura de jornais locais como Correio Popular, Jornal do Cambuí e Diário do Povo, etc.Livro Novíssima Arte Brasileira de Kátia Canton, Iluminuras, 2001.

Para saber mais:

Sylvia Furegatti

19 3296 2297 / 2121 3677 / 9798 1351 - sylvia.furegatti@pparalelo.art.br // shfdc@uol.com.br

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Mais informações à Imprensa: (19) 9232 – 4092, com Eli Fernandes
Morada Amor e Luz acomoda 17 mães que vivem com HIV/aids

Casa oferece retaguarda social a um total de 20 mulheres e é parceira do Sistema Único de Saúde (SUS) através do Programa Municipal de DST/Aids

Parte das 17 mães que estão na casa de apoio Morada Amor e Luz, uma organização não-governamental (ONG) de Campinas, interior de São Paulo, vai passar o próximo domingo, dia 10, à espera da visita de seus familiares. Outra parte vai visitar seus filhos, amigos e queridos. Em comum elas têm, neste Dia das Mães, a certeza de contar com acomodação e retaguarda social em virtude do convênio da entidade com o Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids da Secretaria de Saúde da Prefeitura.

Segundo a direção da entidade, elas têm filhos que ainda são bebês, ou são crianças que já estão em idade escolar, outros, jovens, já entraram ou até já saíram da adolescência. Algumas destas mães, que graças a uma atitude simples, a procura pelo direito a um pré-natal que pode ser feito através dos Centros de Saúde, preservaram seu filho (ou filhos) da transmissão do HIV. Outras têm filhos que vivem com HIV/aids, porque não fizeram pré-natal ou por algum outro motivo que não impediu a infecção, na gestação, parto, puerpério ou amamentação.

É o caso de Deise (nome fictício de uma das Mães do Morada Amor e Luz), que tem quatro filhos. O primeiro, sem pré-natal, nasceu com HIV, e está em tratamento. Outros dois ainda estão em monitoramento, pois como ainda não completaram um ano e meio, mesmo com o vírus indetectável nos exames de carga viral, ainda não podem ser considerados como não-portadores do vírus. Mas pelo menos um deles, adolescente, não tem o vírus, segundo ela. “Neste dia das mães, se eu pudesse, diria a todas as mães, noivas, gestantes, enfim, todas as mulheres que pretendem ter um filho, que pensem nesta medida que é uma prova de amor”, diz Deise.

Toda mulher grávida deve fazer o teste de aids. Esse exame é especialmente importante durante os meses de gestação, pois, em caso positivo para infecção da mãe, ela poderá receber um tratamento adequado e, na hora do parto, evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV. A prevenção de uma transmissão vertical é feita pela mãe, sob orientação médica sempre. A transmissão do HIV também pode acontecer logo após o parto ou durante a amamentação, através do leite materno.

Portanto, o leite da mãe deve ser substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras. Em Campinas, o Programa DST/Aids fornece fórmula lactea às crianças que vivem com HIV/aids ou que estão em monitoramento.

Deise destaca a importância desta atitude, a proteção do filho, e tenta encorajar as mulheres que têm dificuldades em prevenir-se das DSTs/HIV/aids e receio de realizar o teste. “Talvez, para algumas mulheres, não seja uma escolha muito fácil, mas fazer o teste e prevenir-se da aids é uma grande prova de amor, mesmo quando é difícil negociar o uso do preservativo com o marido ou parceiros sexuais, mesmo quando a gente tem aquela dúvida: ‘E se o exame der positivo?’. É melhor tirar o peso da dúvida e ter esta atitude. É um direito que nós temos”, completa.

No total, 20 mulheres que vivem com HIV/aids estão morando no local. Lá elas contam com atenção de pelo menos uma auxiliar de enfermagem, medicação –distribuída por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)– nos horários adequados, além do acompanhamento para consultas médicas e laboratoriais. O tratamento às pessoas que vivem com HIV/aids, em Campinas, é oferecido pelo Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Pucc) e Centro Corsini, sendo as três sendo as trinas (Pucc) e Centro Corsini -sendo ou parceiros sexuais, mesmo quando a gente tem aquela d últimas, instituições cujo atendimento tem caráter regional.

Casa de apoio oferece retaguarda social

O primeiro município do Brasil a firmar convênios de parceria com transferência de subsídio financeiro para casas de apoio a pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) foi Campinas, através de proposta e implementação do Centro de Referência do Programa DST/Aids.

“Nossa iniciativa que reconhece o imenso esforço que estas organizações não-governamentais (ONGs) estão desenvolvendo desde o início da epidemia (e, quando a maioria das pessoas fugia de medo) para acolher socialmente pessoas vivendo com HIV/aids gerou Legislação Nacional, em vigor, para possibilitar a transferência de subsídio financeiro do Fundo Nacional de Saúde – Ministério da Saúde (MS) aos municípios, para que eles repassem para as instituições financeiras”, afirma a coordenadora do PMDST/Aids, Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario.

As secretarias de saúde elegem as instituições através de critérios técnicos (tempo de existência, seriedade, capacidade e infraestrutura, parcerias históricas, alinhamento com as diretrizes de prevenção e direitos humanos em dst/aids), e após convite e aceitação das mesmas elabora termo de cadastramento à política de incentivo para casas de apoio adultos em aids para a Comissão Intergestores Bipartite - CIB – Estadual; a CIB avalia e, sendo aprovada a proposta, encaminha para a Comissão Intergestores Tripartite – CIT – do Ministério da Saúde, que avalia e, sendo aprovada, encaminha para publicação em diário oficial e autorização de transferência de recursos ao Fundo Nacional de Saúde.

Com interesse e compromisso dos programas de aids municipais este processo todo leva dois meses para finalizar (exatamente como tem sido em Campinas). Os critérios para definição dos valores são os seguintes: Casas de apoio tipo II, são as que, após avaliação, têm condições de oferecer acomodações sociais para PVHA com necessidades especiais, sem apoio ou retaguarda familiar, que não estejam ou que não sejam completamente autônomas para cuidados básicos como alimentação e higiene pessoal.

Nenhuma dessas instituições tem caráter assistencial "técnico" (assistência médica e de saúde) como exigência. O Centro de Referência do Programa de DST/Aids, e os outros serviços especializados complementares do Município têm condições e qualidade internacionalmente reconhecida para fazê-lo através do SUS, tendo a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhecido o Programa de Aids brasileiro como o melhor do mundo.

A casa de apoio Morada Amor e Luz, além do convênio com o SUS, tem como captação de recursos as doações, contribuições através de telemarketing, eventos (bazares, festas juninas e temáticas, bingos, campanhas etc). As pessoas que quiserem associar-se à casa podem visitar o Morada Amor e Luz, localizado à rua Ibraim Nobre, número 86, à Vila Marieta (região Sul de Campinas). O telefone é (19) 3271 – 3207 e o faz, 3279 1135. O e-mail da Morada Amor e Luz é camal45@hotmail.com .

Fique Sabendo

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

O Coas/CTA, localizado no Centro, fica à rua Regente Feijó, 637 e funciona das 8h às 18h. O telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA/Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde (próximo ao terminal de ônibus) à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é o (19) 3226 – 7475 e o funcionamento é somente às segundas-feiras, das 13h às 17h.
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Mais informações à Imprensa: (19) 9232 – 4092 ou 3305 - 3190 / 3305 – 2240 com Eli Fernandes

Centro de Referência do Programa DST/Aids realiza, nesta quinta, às 13h30, tarde dançante para homenagem às Mães

Centro de Referência do Programa DST/Aids realiza, nesta quinta, às 13h30, tarde dançante para homenagem às Mães

Atividade é voltada a usuários da unidade do Sistema Único de Saúde, suas mães, outros familiares, além de trabalhadores e parceiros do serviço

O Centro de Referência (CR) do Programa de DST/Aids de Campinas realiza nesta quinta-feira, dia 8 de maio de 2008, às 13h30, uma tarde dançante especial em comemoração ao Dia das Mães, que é celebrado domingo. A atividade é voltada aos usuários do serviço, suas mães, outros familiares, além de trabalhadores e parceiros desta unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) em Campinas.

A comemoração do Dia das Mães, no CR do PMDST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas, tem como objetivo homenagear as mães e estreitar os vínculos afetivos entre os usuários, seus familiares e a equipe do CR. As pessoas interessadas em participar devem confirmar presença antecipadamente com Miriam ou Leslie. Informações pelo telefone (19) 3232 – 2244 ou 3234 - 5000.

O título deste evento é “Tarde Dançante com as Estrelas – Especial Dia das Mães”. O Centro de Referência funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 18h, para tratamento às pessoas que vivem com HIV/aids e promoção de ações de educação e comunicação social para prevenção à aids, ao HIV e às DSTs.

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

O Coas/CTA, localizado no Centro, fica à rua Regente Feijó, 637 e funciona das 8h às 18h. O telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA/Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde (próximo ao terminal de ônibus) à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é o (19) 3226 – 7475 e o funcionamento é somente às segundas-feiras, das 13h às 17h.
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Mais informações à Imprensa: (19) 9232 – 4092 ou 3305 - 3190 / 3305 – 2240 com Eli Fernandes

Pessoas vivendo com HIV realizam feira de artesanato

Pessoas vivendo com HIV realizam feira de artesanato

Usuários do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas expõem artigos até 5ª, das 8h às 17h, à Regente Feijó, 637

Usuários, profissionais e parceiros do Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids de Campinas realizam até quinta-feira, das 8h às 17h, uma Feira de Artesanato no Espaço de Convivência desta unidade do Sistema Único de Saúde (SUS), localizada à rua Regente Feijó, número 637, Centro.

No decorrer dos últimos anos a Feira de Artesanato do CR DST/Aids vem sendo realizada períodos como as proximidades do Dia das Mães, Dia dos País, Dia das Crianças, Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de Dezembro), Natal, entre outras ocasiões.

Toda a produção dos artigos expostos e em comercialização é feita pelos participantes do evento. A proposta de atividade em grupo com possibilidade de geração de renda supervisionada através da Saúde Mental do Centro de Referência do Programa DST/Aids de Campinas.

Campinas registrou cerca de cinco mil casos de aids na cidade desde o início da epidemia, nos anos 80. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de duas mil pessoas têm o vírus HIV na cidade e não sabem. O teste de HIV é gratuito e sigiloso.

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

O Coas/CTA, localizado no Centro, fica à rua Regente Feijó, 637 e funciona das 8h às 18h. O telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA/Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde (próximo ao terminal de ônibus) à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é o (19) 3226 – 7475 e o funcionamento é somente às segundas-feiras, das 13h às 17h.
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Pré-Natal diminui transmissão do HIV de mãe para filho

Pré-Natal diminui transmissão do HIV de mãe para filho

Segundo o Ministério da Saúde, se forem tomados todos os cuidados devidos, vulnerabilidade pode ser reduzida em até 67%

O Dia das Mães é uma oportunidade importante para as futuras mamães ou gestantes realizarem o teste de HIV (vírus que causa a aids) e outras doenças sexualmente transmissíveis. O serviço é disponível em todos os Centros de Saúde e outras unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) de Campinas, como o Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids.

Denomina-se transmissão vertical do HIV a situação em que a criança é infectada pelo vírus da aids durante a gestação, o parto ou por meio da amamentação. No entanto, a criança, filha de mãe infectada pelo HIV, tem a oportunidade de não se infectar pelo HIV.

Atualmente, existem medidas eficazes para evitar o risco de transmissão, tais como: o diagnóstico precoce da gestante que vive com HIV/aids, o uso de drogas anti-retrovirais, o parto cesariano programado, a suspensão do aleitamento materno, substituindo-o por leite artificial (fórmula infantil) e outros alimentos, de acordo com a idade da criança.

Toda mulher grávida deve fazer o teste de aids. Esse exame é especialmente importante durante a gestação, pois se a gestante for positiva para o vírus HIV ela poderá receber um tratamento adequado e, na hora do parto, evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV. Se forem tomados todos os cuidados propostos, este risco pode ser reduzido em até 67%, segundo o Ministério da Saúde.

A taxa de transmissão vertical do HIV pode chegar a 20%, ou seja, a cada 100 crianças nascidas de mães infectadas, 20 podem tornar-se HIV+. Com ações de prevenção, no entanto, a transmissão pode reduzir-se para menos de 1%.
No ano de 2004, estimou-se que cerca de 12.000 parturientes estavam vivendo com HIV no Brasil.

Diagnóstico e prevenção

A prevenção de uma transmissão vertical é feita pela mãe, sempre sob orientação médica, por meio do uso do AZT durante a gravidez e no momento do parto. O recém nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por um período de seis semanas.

A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, através do leite materno. Portanto, o leite da mãe deve ser substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras. Em Campinas, a fórmula de leite é oferecida através do SUS.

Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da aids (o HIV) e, em caso de resultado positivo, ser orientada sobre os seus direitos e os de sua criança, sobre a importância de receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o seu filho.

Durante o pré-natal, toda gestante tem o direito e deve realizar o teste HIV. Quanto mais precoce o diagnóstico da infecção pelo HIV na gestante, maiores são as chances de evitar a transmissão para o bebê.

A maioria das crianças nascidas de mãe soropositiva para o HIV não apresenta sinais ou sintomas de infecção pelo HIV quando do nascimento. Toda criança nascida de mãe soropositiva para o HIV deve fazer o acompanhamento recomendado pelo Ministério da Saúde, até comprovar sua situação sorológica (infectada ou não).

Teste gratuito e sigiloso

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados em unidades básicas de saúde (UBS), em Campinas, todos os Centros de Saúde realizam o teste, além dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). Nos CTAs, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima.

Todos os testes devem ser realizados de acordo com uma norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados e controlados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além dos cuidados durante a coleta e execução dos testes, é fundamental que o processo de aconselhamento, antes e depois do teste, seja feito de forma cuidadosa.

Este procedimento facilita a correta interpretação do resultado, tanto pelo profissional de saúde como pelo paciente. O teste deve ser oferecido a todas as gestantes, independente da situação de vulnerabilidade para o HIV. O teste deverá ser sempre voluntário e confidencial.

Cuidados propostos

Quanto mais precoce o diagnóstico da infecção pelo HIV na gestante, maiores são as chances de evitar a transmissão para o bebê. O uso de medicamentos anti-retrovirais em gestante e recém-nascido, a cesariana programada e a substitução do aleitamento materno podem reduzir o risco de transmissão do HIV da mãe para o filho.

Foram notificados ao Ministério da Saúde, de janeiro de 1983 a junho de 2006, 10.846 casos de aids em menores de 13 anos de idade devido à transmissão vertical. Este número vem reduzindo ano a ano com a adoção de medidas de prevenção.

O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se prevenir contra o HIV/aids e contra outras doenças sexualmente transmissíveis; Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas; Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos anti-retrovirais. A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para a prevenção e controle da doença, com efeitos positivos diretos na vida da pessoa com HIV/aids.

Situação epidemiológica

Campinas registrou cerca de cinco mil casos de aids na cidade desde o início da epidemia, nos anos 80. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de duas mil pessoas têm o vírus HIV na cidade e não sabem. O teste de HIV é gratuito e sigiloso.

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

O Coas/CTA, localizado no Centro, fica à rua Regente Feijó, 637 e funciona das 8h às 18h. O telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA/Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde (próximo ao terminal de ônibus) à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é o (19) 3226 – 7475 e o funcionamento é somente às segundas-feiras, das 13h às 17h.
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Campinas Street Dance Festival inclui o incentivo à prevenção da aids em sua programação

Campinas Street Dance Festival inclui o incentivo à prevenção da aids em sua programação

Evento contará com oficinas e insumos de prevenção e é realizado de quinta-feira (1/5/2008) até domingo, com entrada gratuita na Estação Cultura

O Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas participa nesta quinta e sexta-feira (1 e 2 de maio de 2008), na Estação Cultura, do 8º Campinas Street Dance Festival simultâneo ao 2º Fórum de Dança de Rua, Feira de Artigos, Aulas Abertas, Competições, Workshops, Batalhas e Mostras, com a distribuição de insumos de prevenção como camisinhas (preservativo masculino) e material informativo para educação em saúde.

O evento começa neste feriado do Dia do Trabalho e vai até domingo. O Programa de DST/Aids de Campinas participa nos dois primeiros dias do evento com a realização de oficinas para a confecção de stickers (arte com adesivos) e construção coletiva de painéis. Pelo menos três grafiteiros estarão atuando com educadores do Núcleo de Educação e Comunicação Social (Necs) do Centro de Referência (CR) do PMDST/Aids da Prefeitura de Campinas.

A realização do evento é do Eclipse Cultura e Arte. Para mais informações sobre o evento o telefone é o (19) 3271 – 0695, 9251 – 4603 ou 9277 – 0773 ou pelo e-mail: www.eclipse.art.br . As oficinas relacionadas à prevenção das DSTs, ao HIV e à aids serão realizadas a partir das 14h, têm vagas são limitadas e serão apenas nos dois primeiros dias do evento. Os interessados em participar de outras atividades devem procurar a organização do evento.

O evento tem apoio cultural da Prefeitura de Campinas por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, do GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais), do PMDST/Aids, Feira Afromix, Casa do Hip Hop Campinas, Rede Mundial de Televisão (A TV da Educação, da Cultura e da Cidadania Solidária, Altruísta com Espiritualidade Ecumênica, Mineirinho Eventos, ONG (Organização Não-Governamental) Ação Artística para Desenvolvimento Comunitário (Acadec), Rigesa, e Zumbi Kingz.

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

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Resposta de Campinas à epidemia de aids é modelo para estruturação de serviços desta área na Nicarágua

Resposta de Campinas à epidemia de aids é modelo para estruturação de serviços desta área na Nicarágua

Delegação de profissionais da saúde do país da América Central permanece na cidade para aprender modelo de atuação na Assistência e Prevenção

A resposta do município à epidemia de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) de HIV e da aids, por meio da Política Nacional para esta área do Sistema Único de Saúde (SUS), é o que motiva uma delegação de profissionais da Nicarágua (país da América Central) a estar na cidade desde a última segunda-feira para um período de aprendizado sobre a forma de atuação do Programa de DST/Aids da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas.

A equipe da Nicarágua é formada de quatro médicos (dois clínicos gerais, um ginecologista e um psiquiatra), três nutricionistas, um psicólogo, uma enfermeira e uma pessoa vivendo com HIV/aids (PVHA).

Eles têm acompanhado o cotidiano da equipe do SUS-Campinas que atua no Programa de DST/Aids e pretende levar as experiências bem sucedidas de Campinas para melhor estruturação do Programa de DST/Aids daquele país. Na manhã desta quarta-feira, por exemplo, a delegação conheceu o Grupo de Caminhada do Centro de Referência (CR) do PMDST/Aids, chamada de “Atlética CR”, que ganhou em 2007 o prêmio Saúde Brasil, disputado entre cerca de 100 inscritos de todo o País como melhor grupo terapêutico em DST/aids do Brasil.

Com o Grupo de Caminhada, o Centro de Referência conquistou o primeiro lugar na quarta edição do Prêmio Aids de Responsabilidade Social Saúde Brasil. A premiação foi na noite de 27 de novembro de 2007, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Ibirapuera, em São Paulo. O concurso, que tem como objetivo incentivar ações em benefício das pessoas que vivem com HIV/aids e seus familiares, é realizado anualmente pela Águilla Saúde Brasil, que desenvolve ações educativas na área de saúde e tem reconhecimento do Instituto Ethos de Responsabilidade Social.

A equipe da Nicarágua chegou a Campinas após uma primeira visita de um representante daquele país, o médico infectologista Rene Alexander Villalobos, que é da Coordenação do Programa Nacional de DST/Aids nicaragüense. Ele conheceu a unidade de saúde, projetos de educação em saúde para prevenção ao HIV/aids desenvolvidos através do Núcleo de Educação e Comunicação Social (Necs), e o atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids no Núcleo de Assistência do Centro de Referência e as três Casas de Apoio parceiras do SUS e que oferecem retaguarda social às PVHA.

“Estou impressionado com a qualidade do serviço, com as ações de educação em saúde, com o atendimento humanizado e com os esforços pela qualidade de vida cada vez melhor das pessoas atendidas pelo Centro de Referência”, disse o médico em visita à cidade. Para ele, não só a Nicarágua, mas “muitos outros países, inclusive os considerados desenvolvidos, devem mirar-se no exemplo da Política Nacional de DST/Aids do Brasil para conter o avanço da pandemia de aids no mundo e garantir a qualidade de vida das pessoas que têm HIV. Sua visita técnica foi preparatória para a equipe que está no Brasil.

“O fato de Campinas ter sido indicada pelo Ministério da Saúde, através de nosso Programa Nacional de DST/Aids para mais este apoio à Cooperação Internacional, através do Grupo Técnico de Cooperação Horizontal da América Latina e Caribe, se dá por que Campinas tem um modelo de atuação que é absolutamente SUS, do princípio ao fim. O Programa de Aids respeita as diretrizes do SUS e se pautou por essas diretrizes em sua construção”, disse a coordenadora do Programa DST/Aids de Campinas, a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario.

De acordo com ela, em telefonema da área de Cooperação Externa (Copex) do Ministério da Saúde, a Coordenação do Programa de Aids de Campinas recebeu uma solicitação para que a cidade oferecesse estágio à delegação técnica da Nicarágua, inicialmente para Villalobos, que é da Coordenação do Programa DST/Aids daquele país.

“A alegação do Programa Nacional é que, vindo a Campinas, eles teriam um bom exemplo de todo o modelo a ser implantado, dizendo que Campinas possui toda a prática e todo o projeto necessário de construção da política pública. Temos aqui no Centro de Referência a Assistência, a Prevenção, temos relação com a Atenção Básica, descentralização de recursos, um trabalho importante na área de Educação em Saúde e temos qualidade técnica reconhecida em outros níveis internacionais também”, disse a coordenadora.

“A avaliação é que a diretora do Programa Nacional de DST/Aids, Mariângela Simão, havia solicitado à Cooperação Externa a indicação do município de Campinas por entender que oferecemos de maneira bem ampliada a capacidade de orientação e oferecimento de estágio, do começo ao fim, de complexidade menor até alta complexidade e que isso poderia ajudar muito a construção que está em andamento do Programa Nacional de DST/Aids da Nicarágua”, explicou.

O Centro de Referência é o maior serviço de assistência para pessoas vivendo com HIV/aids do município. O SUS também oferece assistência às pessoas que vivem com HIV/aids no município através da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e Centro Corsini, que também atendem pessoas de outras regiões, além de Campinas.

Para saber sobre como fazer o teste de HIV e sífilis, que é gratuito e sigiloso e pode ser anônimo, a população deve acessar o Centro de Saúde mais próximo ou os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que são especializados na realização do teste de HIV e sífilis. Campinas possui dois Centros de Testagem e Aconselhamento.

O Coas/CTA, localizado no Centro, fica à rua Regente Feijó, 637 e funciona das 8h às 18h. O telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA/Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde (próximo ao terminal de ônibus) à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é o (19) 3226 – 7475 e o funcionamento é somente às segundas-feiras, das 13h às 17h.

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